terça-feira, 22 de abril de 2014
As inesperadas esperas geradas pela burocracia levaram a inesperados encontros e também a inesperadas histórias. O sr. Victor trabalhava no batelão que fazia a travessia dos carros e das mercadorias antes da ponte de Caia ser feita. Depois dela o batelão encostou numa das margens do Zambeze é lá que o Sr.Vitor hoje vive. Sem trabalho tornou-se pescador, conta que de noite adormece com os crocodilos a baterem no casco, sabia de cor quase todas as cidades Portuguesas, recordou com visível saudade um patrão de Coimbra que teve durante o tempo colonial, a ele lhe deve saber ler e escrever, também houve quem tenha tido essa sorte.
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