sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Os tempos mudaram! Esse tinha sido um passado ainda recente, o avô pertence já a uma geração pós rural em que a principal actividade empregadora nesta região foi a construção.
Este mesmo espaço de memórias sofridas do avô, é hoje o espaço de brincadeira do neto, que mostrava não ter nem apetite para o lanche nem apetite para as histórias do avô.
O desenho foi feito a partir de uma fotografia tirada disfarçadamente no local.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Hoje mesmo sem rali, Gois tem durante o verão esplanadas fantásticas em "deck"s de madeira sobre o rio Ceira, com noites de Karaoké.
sábado, 21 de novembro de 2009
3º Dia, N2, Gois - Montárgil
Este foi um dia pautado por mergulhos sucessivos sempre que passava por rios ou barragens. Senti-me uma espécie de “provador” perante um enorme “menu” de praias fluviais. Ao Kilómetro 301 tenho a sensação de quase entrar na banheira de uma casa de banho familiar, quando partilho um banho de rio com as pessoas da povoação de Álvares.
A N2 segue para sul sempre mais ou menos às curvas serpenteando as serras que se sucedem até Vila do Rei. Atravessa vastas áreas de pinheiros e eucaliptos que têm sido sucessivamente pasto para fogos. Do centro geodésico de Portugal até passar
o Tejo em Abrantes é sempre a descer é altura para deixar arrefecer o motor.
O Tejo marca a verdadeira fronteira na paisagem entre o norte e o sul.
Daí para baixo tudo muda, os pontos de água passam a ser escassos,
as curvas dão lugar às grandes rectas e do verde predominante passamos para o amarelo.
O calor é agora mais intenso e os “spots” para banhos de rio menos frequentes, contam-se daí para baixo algumas barragens nem sempre convidativas
a mergulhos. A estrada segue agora perfeitamente identificável excepto nas entradas
e saídas de algumas terras no Alentejo, onde a N2 passou a seguir apenas no sentido sul-norte. Mas para qualquer dúvida, sei que por onde a sombra passar, aí estará sempre alguém sentado para lhe perguntar.
Ver aqui o video do 3º dia de viagem pela N2, no jornal "i" on-line
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Enquanto isso foi abrindo tudo o que havia para abrir, portas capô, tampa da mala, tal como um puto que mostra todas
as funções de um brinquedo, é claro sempre pondo-se à frente do meu desenho.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Depois fiz este desenho com toda a calma.
domingo, 15 de novembro de 2009
Estes são mais confortáveis, têm a altura ideal para nos sentarmos à beira da N2 e ver os poucos carros que ainda por ali passam. São também da mesma altura do banquinho que levei para ir desenhando mais confortavelmente.
Para que um desenho corra bem é necessário o mínimo de conforto.
sábado, 14 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A imagem que humilhou o "pão de forma" ficou na retina e o desenho saiu mais tarde.
O bloco do motor é alemão tudo o resto é nacional e igualmente indestrutível.
Feitas as contas, será o veículo motorizado em que o kilómetro sairá mais barato.
Se virmos fumo azul pela berma da estrada e ouvirmos aquele barulho triiimm tim tim é porque ainda anda alguma por aí.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Passados os campos de girassóis seguem-se os de trigo, até o terreno se tornar progressivamente mais sinuoso quando no aproximamos de Almodôvar.
A N2 está prestes a finalizar e da melhor maneira, às curvas pela serra do Caldeirão.
À saída de Almodôvar está um grande placa que classifica como Património Nacional os 60 km do troço que se segue até Alportel.
Aqui a estrada foi recuperada no seu traçado e estética original, pintaram-se os muros que ladeiam as pontes assim como os pilares com rede de protecção,
marcos e tabuletas em cimento armado tal como se fizeram nos anos 30.
O magnífico encadeamento das curvas e contra-curvas que se segue, só pode ter sido desenhado por artistas com um enorme sentido automobilístico para deleite dos verdadeiros apreciadores de condução.
Ainda se encontram algumas casas dos cantoneiros que de norte a sul seguem o mesmo padrão arquitectónico “português suave”, que aqui datam de 1937, quando terá sido pavimentada aquela que fora em tempos a estrada real que ligava pelo interior do Caldeirão Faro a Almodóvar.
Os kilómetros que se seguem de Alportel até Faro, mal se conseguem contar pelo desmazelo do velho traçado. Tal como em Chaves no kilómetro 0 também aqui tive de seguir a pé pela berma para poder encontrar o ultimo vestígio da marcação da Nacional 2.
O relato em video deste 4º dia pode ser visto aqui.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
4ºDia EN2
Acordo bem cedo para que mais uma vez desenhos e kilómetros pudessem encaixar num só dia. Este seria o ùltimo que me levaria a passar toda a planície do Alentejo até às curvas da Serra do caldeirão no Algarve e finalmente descer até ao litoral em Faro onde a N2 completaria 740km.
ver excerto em: http://www.ionline.pt/itv/16312-atravessar-o-pais-pela-en2---4-parte-viagem-montargilfaro
Apresento agora aqui e de forma integral a viagem pela estrada Nacional 2 em sentido inverso, ou seja de Faro até Chaves de forma a respeitar a estrutura deste blog que apresenta os cadernos de trás para a frente para que no fim tenha uma leitura sequencial lógica.
Assinar:
Postagens (Atom)