segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Hotel Pôr do Sol à saída da cidade de Luanda, junto a um braço de mar calmo e quente. Junto da esplanada o Realizador ensaia o som da minha voz que iria depois entrar em off, logo atrás cisnes gigantes de fibra de vidro parecem olhar a cena. Os dias em Luanda terminavam neste ambiente bem mais Calmo na companhia dos cisnes e das gentes locais que chapinhavam nas imediações do hotel. Aqui na zona de Benfica, saída sul da cidade de Luanda o preço de duas horas de trânsito para lá chegar era amortizado nos preços exorbitantes das diárias praticadas mesmo nos hotéis ditos mais acessíveis, uma média de 400 dólares no centro da cidade baixava naquela zona para cerca de metade.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Durante a década de 80 em plena guerra muitos milhares de angolanos fugiram
para Luanda onde havia maior segurança. De forma expontânea gera-se um enorme mercado na Boa Vista que ficou conhecido como o Mercado do Roque Santeiro, provavelmente a maior e mais exótica manifestação dos princípios fundamentais do capitalismo a ideia do "livre mercado" estava ali explicita da forma mais crua e bruta. Lá se vendia tudo sem restrições, desde armas a remendos para a bicicleta, craneos de macaco ao lado do último gadjet da microsoft. O Roque foi agora transladado para a zona de Panguila de uma forma igualmente anárquica e lamacenta onde o azul turquesa dos candongueiros que se atravessam pelo meio dos vendedores, se confunde com os padrões das capulanas.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ao fim do segundo dia em Luanda começo a perceber que as oportunidades de desenho se resumiam aos tempos de esplanada. A Luanda caótica ficava do lado de lá do vidro do carro atascado em engarrafamentos caóticos, sem oportunidade de chegar às paginas do caderno.
Aqui numa esplanada à noite perto da ponta da ilha, o guia da TPA que nos acompanharia em Angola despede-se da sua mulher e da Filha recém nascida.
domingo, 11 de novembro de 2012
Os primeiros dias em Luanda foram passados sob um calor insuportável e até tudo se aprontar com as devidas autorizações para se poder filmar, passaram-se horas de espera em lugares mais cosmopolitas onde se podia comer comidas rápidas assim como cá mas a preços de lá e que de sabor a África pouco tinham.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Levei vários cadernos "Ketta" para África com vários tamanhos para as várias ocasiões,
um formato estranho próximo do A4 para desenhos com mais tempo e mais cerimónia, um mais pequeno para o bolso lateral das calças e outro mais pequeno ainda para intervenções rápidas que levava no bolso da camisa. Foi esse que saquei aqui no Miramar Burger no bairro "chic" de Miramar. O mais em conta e que se encontra mais parecido com um Mac ou com um King mas em género Cova da Mora style.
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