![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheZ8nu48btyBcsnsMI3k6ovTxRRpaStI3uT1mKayY4qfKFMhUNcUPryTFdRIUoXS4Z-1_Mc0qB04srel7rOknuUey4sesuredfxB_ZIQ-q3jOksRDN1z5MQqw7BBN7WpuiV2y2srFzozo/s400/SmallRedBook17.JPG)
Costumavam montar arraiais nos largos das feiras, que deixaram de ter feiras porque se calçaram com calçada portuguesa e se relvaram os canteiros.
Cães de pedigree à trela, passeiam agora junto dos donos de saquinho na mão que escapam à surpresa dos disparos dos pivôs de rega automática no lugar onde antes a nortada levantava a poeira do recinto onde se espetavam as estacas.
Os espectáculos populares mudaram a logística e o conceito, a herança estética neo realista “Feliniana” envergonha hoje os responsáveis autárquicos.
O feitiço virou-se contra o feiticeiro, foi o Poço da morte que morreu, o Circo moribundo foi montar a tenda para longe e a Praça de Touros que se armava e desarmava conforme a época, foi parar á beira de uma estrada algures numa terra de ninguém. Foi tudo armar barraca para longe daqui, longe das autarquias, longe das gentes e do largo da feira da terra onde se armava antes.