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O pedro é um arquitecto "classicó-romântico"!
É rapaz para não ter chegado ainda à meia idade, mas parece ter vindo da era pré "autocad".
Do tempo em que os arquitectos eram muito mais do que projectistas de monitor à frente, andavam no terreno, conheciam os hábitos, a cultura, a génese local, as matérias primas da região, a escala adequada e as reais necessidades, desenhavam todos excelentemente, eram quase antropólogos, mais ou menos paisagistas e urbanistas e só no fim projectistas á mão levantada.
Conheci-o à 7 ou 8 anos, tinha nessa altura conseguido a proeza de pós final de curso ser admitido num dos mais conceituados gabinetes de arquitectura do país.
Mais ainda, a grande proeza de poucos meses depois se despedir para passar a servir à mesa num bar de praia com uma vista fabulosa para as ondas que rebentam perfeitas, mesmo sobre a esplanada.
Encontrei-o agora por acaso anos depois, num dia frio de outubro, nas falésias da Arrifana onde só estas almas por esta altura vagueiam.
Estaciona a "Maravilhosa" ao meu lado, são menos de dois metros de viatura vermelha da marca das vespas, tamanho suficiente para conseguir na diagonal sobre um colchão feito à medida, esticar as pernas durante a noite.
Less is more... o lema já não é novo, tem sido é esquecido, o Pedro segue-o em todas as vertentes.