O que é que move esta gente?
Correm para dentro de água gelada e ficam à espera de ondas que por vezes nem vêem?!
Nunca consegui explicar bem o fenómeno a ninguém, sei é que assim que arrumei os pincéis também corri lá para dentro!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
O pedro é um arquitecto "classicó-romântico"!
É rapaz para não ter chegado ainda à meia idade, mas parece ter vindo da era pré "autocad".
Do tempo em que os arquitectos eram muito mais do que projectistas de monitor à frente, andavam no terreno, conheciam os hábitos, a cultura, a génese local, as matérias primas da região, a escala adequada e as reais necessidades, desenhavam todos excelentemente, eram quase antropólogos, mais ou menos paisagistas e urbanistas e só no fim projectistas á mão levantada.
Conheci-o à 7 ou 8 anos, tinha nessa altura conseguido a proeza de pós final de curso ser admitido num dos mais conceituados gabinetes de arquitectura do país.
Mais ainda, a grande proeza de poucos meses depois se despedir para passar a servir à mesa num bar de praia com uma vista fabulosa para as ondas que rebentam perfeitas, mesmo sobre a esplanada.
Encontrei-o agora por acaso anos depois, num dia frio de outubro, nas falésias da Arrifana onde só estas almas por esta altura vagueiam.
Estaciona a "Maravilhosa" ao meu lado, são menos de dois metros de viatura vermelha da marca das vespas, tamanho suficiente para conseguir na diagonal sobre um colchão feito à medida, esticar as pernas durante a noite.
Less is more... o lema já não é novo, tem sido é esquecido, o Pedro segue-o em todas as vertentes.
É rapaz para não ter chegado ainda à meia idade, mas parece ter vindo da era pré "autocad".
Do tempo em que os arquitectos eram muito mais do que projectistas de monitor à frente, andavam no terreno, conheciam os hábitos, a cultura, a génese local, as matérias primas da região, a escala adequada e as reais necessidades, desenhavam todos excelentemente, eram quase antropólogos, mais ou menos paisagistas e urbanistas e só no fim projectistas á mão levantada.
Conheci-o à 7 ou 8 anos, tinha nessa altura conseguido a proeza de pós final de curso ser admitido num dos mais conceituados gabinetes de arquitectura do país.
Mais ainda, a grande proeza de poucos meses depois se despedir para passar a servir à mesa num bar de praia com uma vista fabulosa para as ondas que rebentam perfeitas, mesmo sobre a esplanada.
Encontrei-o agora por acaso anos depois, num dia frio de outubro, nas falésias da Arrifana onde só estas almas por esta altura vagueiam.
Estaciona a "Maravilhosa" ao meu lado, são menos de dois metros de viatura vermelha da marca das vespas, tamanho suficiente para conseguir na diagonal sobre um colchão feito à medida, esticar as pernas durante a noite.
Less is more... o lema já não é novo, tem sido é esquecido, o Pedro segue-o em todas as vertentes.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Já por várias vezes que queria fixar esta recta nos meus livrinhos, mas nunca tive a coragem de cortar os 80Km/h de embalo que ela provoca à minha carrinha.
Desta vez não resisti, decidi parar para desenhar, não a recta mas o pinheiro que em contra luz faz um alto contraste com um inimitável verde florescente das copas redondas dos pinheiros mansos iluminados lá no fundo.
Fica neste sentido entre Bordeira e Carrapateira, vale a pena passar ali àquela hora e parar.
Houve quem também parasse em solidariedade.
_Precisa de ajuda?
Aconteceu alguma coisa?
Quer que chame um reboque?
_ Obrigado estou só a desenhar este pinheiro!
Desta vez não resisti, decidi parar para desenhar, não a recta mas o pinheiro que em contra luz faz um alto contraste com um inimitável verde florescente das copas redondas dos pinheiros mansos iluminados lá no fundo.
Fica neste sentido entre Bordeira e Carrapateira, vale a pena passar ali àquela hora e parar.
Houve quem também parasse em solidariedade.
_Precisa de ajuda?
Aconteceu alguma coisa?
Quer que chame um reboque?
_ Obrigado estou só a desenhar este pinheiro!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Aqui o sol quando nasce não é para todos!
É para quem lá pernoita, só quando ele já vai alto, é que todos chegam.
Tarde demais para se gozar do laranja intenso daquela rocha.
Tarde demais para se ver o azul que só aparece com o sol mesmo de frente.
Tarde demais para que a espuma fique para lá de branco.
Tarde demais para que todos os contrastes não se diluam.
Saudades de acordar ali assim.
É para quem lá pernoita, só quando ele já vai alto, é que todos chegam.
Tarde demais para se gozar do laranja intenso daquela rocha.
Tarde demais para se ver o azul que só aparece com o sol mesmo de frente.
Tarde demais para que a espuma fique para lá de branco.
Tarde demais para que todos os contrastes não se diluam.
Saudades de acordar ali assim.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
"Chekar" também é surfar!
É chegar e surfar, sem passar por vestir o fato mijado, molhado, amarfanhado no alguidar na bagageira com areia.
É remar direitinho ao pico, sem levar com uma na cabeça.
É chegar e sentar na primeira fila do "line up" "dar a voltinha" a tudo e todos sem que ninguém fique de mau humor.
É apanhar a melhor do "set" e "dropar" atrasado.
É cravar os "rails" num "bottom turn" a olhar para o "lip", bater lá em cima e passar a sessão.
É atrasar e encaixar por a mão na parede para atrasar ainda mais.
É pisar á frente para sair de um "tubásso" alucinante que só eu vi de cá de fora.
É bombar para a frente para fazer um "round the house cut back", voltar a bater na espuma e...
repetir a cena toda outra vez, com o cabelo seco, sem precisar de sair do carro.
Há quem comece a "checkar" na Ericeira, venha por aí a baixo e só acabe de "chekar" na Arrifana.
Há certas companhias que são mais propícias ao "chekanso" e é certo e sabido, se formos na cantiga, só vamos fazer kilómetros, ou roteiros gastronómicos.
É chegar e surfar, sem passar por vestir o fato mijado, molhado, amarfanhado no alguidar na bagageira com areia.
É remar direitinho ao pico, sem levar com uma na cabeça.
É chegar e sentar na primeira fila do "line up" "dar a voltinha" a tudo e todos sem que ninguém fique de mau humor.
É apanhar a melhor do "set" e "dropar" atrasado.
É cravar os "rails" num "bottom turn" a olhar para o "lip", bater lá em cima e passar a sessão.
É atrasar e encaixar por a mão na parede para atrasar ainda mais.
É pisar á frente para sair de um "tubásso" alucinante que só eu vi de cá de fora.
É bombar para a frente para fazer um "round the house cut back", voltar a bater na espuma e...
repetir a cena toda outra vez, com o cabelo seco, sem precisar de sair do carro.
Há quem comece a "checkar" na Ericeira, venha por aí a baixo e só acabe de "chekar" na Arrifana.
Há certas companhias que são mais propícias ao "chekanso" e é certo e sabido, se formos na cantiga, só vamos fazer kilómetros, ou roteiros gastronómicos.
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