Depois da enorme volta por Angola, que na escala do mapa afinal se completa com meia dúzia de polegadas, à chegada a Maputo durante a longa espera do vôo para Quelimane desenhei o mapa de Moçambique. Nada como desenhar para decorar o recorte geográfico, ter a noção real do caminho a percorrer e inteirarmo-nos da verdadeira escala de um país. Logo cedo me apercebi que também ali tal era tão vasto o território, que a longa viagem que se adivinhava pelas margens do Zambeze entre o Zumbo e Quelimane no mapa pouca expressão tinha.