quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Se vivesse na Califórnia, na Austrália, ou no Havai berços do surf moderno, da imagem e da sub-cultura a ele associada tal como a conhecemos pelas fotos de LeRoy Grannis, ou os filmes de Bruce Brown, seria impensável hoje poder em segurança e sem autoridades a chatear, parar a carrinha, fazer uma fogueira à noite, acampar e na manhã seguinte surfar só com os amigos numa praia deserta como esta que ainda assim se preserva na Costa do Alentejo. Mais ainda, ter a honra de surfar e acampar com estes amigos "da velha guarda (Carlos Banheiro e Topé Rocha, pioneiro dos pioneiros do surf cá da terra) nesta praia do Alentejo, seria na Califórnia, na Austrália ou no Havai como rebobinar a cassete de um filme antigo e de repente estar a surfar com Miki Dora, Nat Yong ou Jeff Hakman.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
As Câmaras cada vez mais se esmeram por colocar as suas terras no mapa, aproveitando ao máximo os recursos e as potencialidades turísticas que podem dispor.
Lembro-me de Gois nos tempos em que o rali de Portugal ali passava, chegando até a ser desenhada por Jean Graton num album de Michel Vaillant dos finais dos anos 70. Gois não só figurava no mapa, como se internacionalizava nas páginas de uma BD.
O rali não passa mais ali, mas outros recursos são agora valorizados.
Debaixo da ponte Joanina, o Ceira corria antes, entre silvas e lavadeiras que secavam as roupas nas suas margens. Hoje nesse mesmo lugar há uma praia fluvial bem apetrechada, com várias represas, ilhas de areia branca, canoas para alugar, decks de madeira sobre a água, festas de motards, ecrâns plasma que refletem a novela sobre o rio, cerveja fresca, pica pau com mostarda e Karaoke pela noitinha…
Voltem silvas e lavadeiras!
Lembro-me de Gois nos tempos em que o rali de Portugal ali passava, chegando até a ser desenhada por Jean Graton num album de Michel Vaillant dos finais dos anos 70. Gois não só figurava no mapa, como se internacionalizava nas páginas de uma BD.
O rali não passa mais ali, mas outros recursos são agora valorizados.
Debaixo da ponte Joanina, o Ceira corria antes, entre silvas e lavadeiras que secavam as roupas nas suas margens. Hoje nesse mesmo lugar há uma praia fluvial bem apetrechada, com várias represas, ilhas de areia branca, canoas para alugar, decks de madeira sobre a água, festas de motards, ecrâns plasma que refletem a novela sobre o rio, cerveja fresca, pica pau com mostarda e Karaoke pela noitinha…
Voltem silvas e lavadeiras!
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