sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

As pranchas são também vulneráveis a modas e revivalismos.
Na viragem do século os surfistas voltaram a poder apanhar as ondas uns metros mais atrás, os long boards tinham regressado em força, olhava-se para o line up(1) como para um filme de surf da Califprnia dos anos sessenta. Depois chamaram "retros" às pranchas feitas à medida dos "setentas", mais curtas, mais grossas com uma ou duas quilhas. Agora juntaram o melhor de duas épocas, às retro colaram mais duas quilhas milimétricamente posicionadas para grande rendimento, ganharam tracção integral, para desenharem linhas de surf bem polidas e mais rápidas que os modelos que as inspiraram.

(1 )linha de rebentação onde se posicionam os surfistas para apanharem as ondas.

2 comentários:

Margaridaa disse...

Caro João Catarino

O Pai Natal pôs no meu sapatinho o livro "Diário de Viagem em Lisboa".(Que Lisboa é a minha cidade e eu moro a 2000 km dela.)

Gostei imenso. Tanto dos desenhos, como do aspecto gráfico do livro, assim mesmo como se fosse o caderno original.
(E agora o que digo?Parabéns? Obrigada?
Apenas que gostei muito.

André Falcão disse...

Já não sei quem disse, mas li algures e concordei: "as pranchas de surf são um dos objectos mais sensuais". E de facto a sua simetria,a fluidez e convergência das linhas, o volume equilibrado, a forma com uma complexa mistura de ângulos e, por vezes, uma textura polida "imaculada", fazem da prancha de surf um objecto de culto, hoje impregnado de liberdade na sua utilização, dada a imensidão variações possiveis de aplicar ao seu design.
Adorei o desenho, vontade de zarpar!