quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Este larguinho é um mimo! Fica por ali entre a Sé e o Caldas. Costumo ir para lá desenhar com os alunos, em Maio os Jacarandás projectam uma luz incrível sobre esta parede, mas desta vez a vedeta foi a vespa.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sol e sombra no comboio.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Depois dos dias que passei aqui fiquei com enorme curiosidade de conhecer melhor o Ribatejo aqui tão perto.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Se numa quinta houver gansos são eles que tomam conta, como sentinelas sempre atentas. Fiquei um pouco ali a observar para ver se conseguia apanhar algum (no desenho claro). Nos seus movimento entre o dentro e fora do quarto mostraram bem quem é que ali mandava, havia sempre um macho que levantava mais o peito aproximava-se com cara de poucos amigos, não fosse eu dar mais um passo em frente. Os outros seguiam-no como um exército que cobre a retaguarda.
No quarto ao lado das sentinelas estavam os porcos sempre sociáveis. Estes são vietnamitas, uma raça invulgar em Portugal, acho que só os tinha visto no "Apocalyps Now"!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Quinta da Marchanta perto do Cartaxo é um turismo Rural, mesmo quinta, mesmo rural!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre a lezíria por cima destas torres controlava-se quem trabalhava e quem andava na ronha!
Na minha sala de aula também costumo subir para cima de um banco!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sabemos que uma moda é sempre qualquer coisa que irá deixar de ser. Já conheci varias modas de cães, quando era pequeno os cães ou eram rafeiros ou se tinham raça eram inevitavelmente Pastores Alemães, daí que embora morra de amores pelo meu Basset, para mim o pastor alemão continua a ser o cão.
Depois houve uma moda de Dobremans, seguida de Rottwailers, depois vieram Labradores agora estão aí os Jack Russel Terriers. Não tenho nada contra as modas de cães, são todos lindos, fico é sempre um pouco apreensivo quando olho para donos particularmente sensíveis aos fenómenos das modas caninas, se a moda durar menos que o tempo de vida do cão o que é que eles fazem aos cães?
Mergulho forçado numa aberta de sol num tempo improvável de junho. Quinta da Marchanda, Ribatejo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Depois do kilómetro da Valada recta onde se realizaram as primeiras provas automobilísticas em Portugal, vira-se à esquerda na direcção do rio Tejo e chega-se por uma estrada de terra à Palhota. Será aqui talvez onde se encontra o testemunho mais autêntico da forma de vida deixada pelos "ciganos do Tejo" como lhe chamou Alves Redol no seu romance "os Avieiros". Os Avieiros foram-se fixando por ali entre embarcações e as margens do rio, vieram da Praia de Vieira de Leiria junto à foz do Liz para fugir à precariedade da pesca de mar durante os difíceis meses de inverno. Sazonalmente migravam para o Tejo onde começaram por viver em barcos que construíram à semelhança dos barcos de proa levantada que usavam na Praia da Vieira mas aqui adaptados à dimensão da pesca de rio. Faziam a época do sável, da lampreia, da fataça e da enguia mas durante o verão regressavam à praia para a pesca de mar. Do início do séc XX até meados da década de setenta vieram a fixar-se de forma mais permanente nas margens do Tejo onde construíram também habitações precárias muito curiosas assentes em estacas também idênticas às construções de madeira que faziam na Praia da Vieira onde as estacas serviam para que a areia não cobrisse as habitações e aqui para que o nível das àguas pudesse subir e descer livremente.
Nos anos setenta a agricultura, mas sobretudo a emigração e a construção substituiram a principal actividade destas gentes que gradualmente foram deixando a pesca do rio que deixara de ser rentável. Estas pequenas comunidades entraram em declínio a maior parte das habitações ficaram ao abandono ou foram destruídas. Hoje existem ainda algumas genuínas e outras tantas para turista ver.
Dei a volta a pé pela única rua circundante da Palhota, após o almoço de um dia sombrio de junho havia carcaças de barcos de madeira podre debaixo das àrvores junto ao rio, havia também alguém a reparar um exemplar destes que ainda tinha recuperação, algumas famílias falavam em francês, vieram de férias verão reacender memórias e trouxeram os mais pequenos, netos e filhos que não chegaram a viver aquela realidade e para quem aquele lugar deve ser um outro planeta, um letreiro pintado em azul sobre um resto de um casco, por cima do ùnico tasco, avisava hoje há sável!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Ribatejo fica sempre de passagem, passa-nos ao lado talvez por ser demasiado perto, ou porque o destino para quem vive na grande Lisboa, ou é o norte, ou é o Sul. Quem vem do norte vem para a Lisboa ou vai para o Algarve. Quem vem do Sul ou fica em Lisboa ou vai para o Norte.
Também por ser uma zona plana é atravessado por grandes rectas, onde ninguém quer desperdiçar a oportunidade de acertar aqui as media horárias. Se nos desviarmos dos itinerários principais de passagem, vamos dar ao Tejo ou a qualquer terrinha à beira rio que volta e meia ouvimos falar quando há cheias no inverno e o mais provável é ainda ter de voltar para trás!
Mas é isso mesmo que vale a pena fazer, descobrir terrinhas daquelas que se tem de voltar para trás!
E o Ribatejo aqui tão perto, lindíssimo!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A minha filha para estar à mesa com os "crescidos" senta-se em 3 cadeiras!...
Eu agora dava tudo para me sentar só nesta cadeira, rodar o botão para os 30º e afastar a cortina de nuvens para bem longe daqui.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Nos feriados de Junho passado estava um calor tal difícil nesta altura de conceber, as gentes de Belver e dos arredores desceram à praia do Alamal no rio Tejo para se refrescarem nem que fosse da cintura para baixo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Belver a não perder!
Há terras que vão ficando no mapa sem se dar por elas, mas quando se dá, são de repetir. Voltei lá no calor dos feriados de Junho.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Já não era sem tempo, ano novo caderno novo, ou pelo menos requentado!
Sabe bem agora folhear as paginas do começo do verão do ano passado e beber um capilé ali no quiosque do Camões.