tag:blogger.com,1999:blog-5985562803018390302024-03-13T08:04:33.905-07:00desenhos do diaJoão Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.comBlogger914125tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-40427071395691421862016-12-16T11:58:00.001-08:002016-12-16T14:53:52.153-08:00A Sala de Desenho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-8WW8sQpSFC8/WFRGXWS1y9I/AAAAAAAAFVw/kYDTGmqBigcf50kzM0gY-kCu6r7086b5QCLcB/s1600/aSala%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-8WW8sQpSFC8/WFRGXWS1y9I/AAAAAAAAFVw/kYDTGmqBigcf50kzM0gY-kCu6r7086b5QCLcB/s640/aSala%2B1.jpeg" width="640" height="226" /></a></div>No tempo de um desenho, despedi-me hoje num dia de chuva, da “minha sala” em cima do Tejo, virada ao sol. Sem dúvida a sala de desenho mais bonita de Portugal, provavelmente também do mundo! Aqui estive mais de 25 anos, foi onde aprendi como aluno e professor o que vou sabendo sobre desenho. Pela primeira vez o Ar.co vai mudar de lugar, vai renovar-se e renovar um espaço melhor e maior, mas certamente bem menos solar.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-75049411448524512342016-12-09T16:19:00.002-08:002016-12-09T16:19:41.937-08:00O Eurico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-wuPgipbE810/WEtKD9YDM5I/AAAAAAAAFUg/ksCEqpa8zPkWVVT-X6nQI5ihFEAsNj7BgCLcB/s1600/eurico2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-wuPgipbE810/WEtKD9YDM5I/AAAAAAAAFUg/ksCEqpa8zPkWVVT-X6nQI5ihFEAsNj7BgCLcB/s640/eurico2.jpeg" width="640" height="227" /></a></div>Não sendo especialmente assíduo já sou no entanto da casa, passo à frente dos turistas, posso dizer que gozo desse estatuto territorial, se entro sozinho, tenho lá sempre um cantinho. Aperto-me entre os maduros do costume mais alguns turistas que entretanto já deram com aquilo. Vejo que não são os habituais que desembarcam dos navios desse tipo de carga nem os que rolam tróleis pela calçada, são ainda os das mochilas que estudam o Lonely Planet! Parecem estar bem integrados, metem conversa, são curiosos, perguntam-me porque é que ponho tanto azeite no bacalhau! Eles também pediram o mesmo porque deve vir no Lonely Planet, mas não é provável que lá diga que devem pôr muito azeite no bacalhau. Tinham-no comido seco e salgado, mas beberam vinho num jarrinho. A Dona Lina vinha sempre à sala, tratava-me por filho, costumava perguntar se estava tudo bem, se tinha ficado satisfeito, se comia mais um bocadinho, com esta nova afluência já não tem tempo para sair da cozinha. A Teresa trata todos por tu, faz a conta na toalha e os trocos no avental, na terra deles há muito que não existe nada parecido, além de tudo, ninguém acreditaria no que pagaram nem no que comeram. Lá fora a fila vai crescendo pela minha vez.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-76295107099318611352016-09-13T11:52:00.002-07:002016-09-13T11:52:33.053-07:00workshops" Desenhos de Maré", Casa de Sta Maria em Cascais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-bRbL-RZjRJo/V9hKWc2zeBI/AAAAAAAAFKs/5Aeuro59TtATMDktNaISq4_C8d7ume6ewCLcB/s1600/CartazDesenhosMare_Set2016_WEB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-bRbL-RZjRJo/V9hKWc2zeBI/AAAAAAAAFKs/5Aeuro59TtATMDktNaISq4_C8d7ume6ewCLcB/s640/CartazDesenhosMare_Set2016_WEB.jpg" width="452" height="640" /></a></div>É já no próximo Sábado dia 17 de Setembro a 1ª das 4 sessões previstas para desenhar a Casa de sta Maria e o espaço envolvente, Inscrições para o workshop desenhos de maré, abertas para uma ou mais sessões.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-42578788196463826012015-07-20T08:29:00.000-07:002015-07-21T08:40:27.003-07:00São Pedro do Estoril<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Swdyem8a2Yw/Va0TqfxhufI/AAAAAAAAEiE/yg1IpYxbngo/s1600/SP.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Swdyem8a2Yw/Va0TqfxhufI/AAAAAAAAEiE/yg1IpYxbngo/s640/SP.jpeg" /></a></div>Entre São João onde acabam os Estoris e São Pedro onde eles começam, existe uma espécie de terra de ninguém. Uma recta incaracterística sem enseadas nem praias, onde ribeiras apressadas não fizeram vales e correm por terrenos rochosos caindo directamente para o mar. Entre o cá e o lá fica o forte conhecido por Salazar, um marco do princípio do fim do antigo regime. As flores das piteiras que nesta altura atingem o tamanho máximo, também anunciam o fim desta planta, onde aqui a exposição a sul proporciona exemplares desta espécie com um porte único, dando a entender que se dão melhor por cá do que no México, sua terra natal. É depois da Pedra do Sal que a geografia encontra as condições para a deposição de areias sobre os fundos rochosos, dispostos em forma de lajes, que parecem orientados geometricamente para que produzam ondas longas que podem ser surfadas durante muito tempo, desde “o bico” até à praia. Nos anos 70 nasceu nesta praia o primeiro clube de surf nacional e até que alguém reivindique o contrário, nos anos 50 foi surfada uma onda aqui pela primeira vez em Portugal, pelo amigo Pedro Martins Lima. Mas o que mais recentemente terá posto a praia de São Pedro no mapa, foi a esplanada, uma perfeita “passerelle” de belezas e vaidades que do nascer ao pôr do sol continuam a esperar pela sua vez.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-83110957625782655372015-07-16T12:10:00.002-07:002015-07-16T16:57:13.648-07:00Azarujinha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-DIiDze43334/VagBZ9ZhFDI/AAAAAAAAEhY/CnWY6Avl63U/s1600/azaruj%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-DIiDze43334/VagBZ9ZhFDI/AAAAAAAAEhY/CnWY6Avl63U/s640/azaruj%2B1.jpeg" /></a></div>Próxima Estação... São João do Estoril.
Assim continua a minha viagem, nesta direcção, no sentido contrário à rotina.
Dizia o pensador Francês Marcel Proust que “A viagem da descoberta consiste não em achar novas paisagens, mas em ver com novos olhos”. Nesta viagem nada é novo, tudo me é alias bastante familiar, as estações sucedem-se num alinhamento cada vez mais próximo de casa, só o facto te ir de comboio para a praia ganha sabor a adolescência, assim como o som do trim trim da única passagem de nível ainda existente junto à estação de São João.
Aqui acabam os Estoris, dizia-se de forma trocista no início do séc.XX, Cascais – nobreza, Monte Estoril - grandeza, Estoril – grandela, São João – meia tigela! Ilustração de uma estratificação social que assim classificava a sucessiva ocupação e edificação dos terrenos para nascente. São João do Estoril foi ao longo do tempo sucessivamente retalhada, primeiro pelo Caminho de ferro que delimitou a fronteira entre alguma populacão rural residente a norte e as construções apalaçadas de veraneio a sul. Mais tarde com a construção da marginal que aqui bifurcou e separou o lado sul em retalhos, caminhos e becos sem saída. No caminho sinuoso para a praia passa-se pelo Santini com a menor fila à porta que se conhece, parece estar ali um pouco deslocado! Alguns metros à frente depois de virar a esquina sou tentado a entrar numa drogaria de bairro que pensava já não poder existir. Tudo ainda se vende naquele lugar fiel ao cheiro próprio das drogarias antigas, que nunca soube identificar ou saber a proveniência, provavelmente fruto da soma de todas as proveniências que estão expostas nas prateleiras, penduradas no tecto ou nas paredes. A porta abre directa para o tráfego de um dos sentidos da marginal, a drogaria Rodrigues é um exemplo ainda vivo do tempo em que estas ruas eram feitas a pé ou pelo menos a uma velocidade de passeio. A esta hora da manhã enquanto não se levanta a nortada e a briza vem do mar, quando se atravessa a segunda via da marginal já cheira às algas. Uns metros à frente antes de descer pelos sucessivos degraus de acesso à praia tem-se uma vista elevada sobre a transparência da água e do pequeno areal da Azarujinha. Talvez seja esta a mais mediterrânica praia urbana de Portugal, talvez a mais bonita praia da linha, talvez Proust tenha razão, viajar não tem a ver com a distância, a melhor maneira de ver com novos olhos talvez seja mesmo fazer um desenho.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-7284851247676634282015-07-15T09:37:00.000-07:002015-07-15T16:54:20.640-07:00Poça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-nH6acR3oXXY/VaaGriNvmSI/AAAAAAAAEgg/w5tHo4iF-vM/s1600/poc%25CC%25A7a%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-nH6acR3oXXY/VaaGriNvmSI/AAAAAAAAEgg/w5tHo4iF-vM/s640/poc%25CC%25A7a%2B1.jpeg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-E2lYH_90qmo/VaaGuAlxDvI/AAAAAAAAEgo/CAPfNF4VC6I/s1600/poc%25CC%25A7a%2B3.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-E2lYH_90qmo/VaaGuAlxDvI/AAAAAAAAEgo/CAPfNF4VC6I/s640/poc%25CC%25A7a%2B3.jpeg" /></a></div>Não podia saltar a Poça!
Não estava no alinhamento das praias da linha para esta semana.
Para não repetir a mesma estação seria suposto saltar do Tamariz para a Azarujinha. A Estação do Estoril é também a que melhor serve a praia da Poça situada a nascente no vale seguinte. Junto às antigas cocheiras do Tamariz, sobe-se pela antiga estrada anterior à marginal, que ligava os vales de Sto António e São João do Estoril. Sobranceira às arribas existe um chalet de veraneio em ruína dos princípios do séc.XX. Um letreiro anuncia em letras bem visíveis “propriedade privada, não está à venda" devia também dizer que está só à espera que caia.
No enorme terreno circundante, bem de pé estão um conjunto de palmeiras quase centenárias que resistem ao escaravelho melhor que o Chalet aos proprietarios. Daí para a Poça é sempre a descer e estamos já em São João do Estoril junto do antigo edifício dos banhos onde hoje funciona provavelmente a cresce com melhores vistas de Portugal.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-76744912288929314702015-07-14T11:27:00.001-07:002015-07-14T17:05:59.560-07:00A banhos no Estoril <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EMIiobpYL0c/VaU79e0MUII/AAAAAAAAEf8/VmaCd0AUbaE/s1600/est.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-EMIiobpYL0c/VaU79e0MUII/AAAAAAAAEf8/VmaCd0AUbaE/s640/est.jpeg" /></a></div>Hoje o "tour" no comboio da linha levou-me a descer na estação do Estoril que para um estrangeiro soa melhor do que Sto António do Estoril. Lugar onde no início do séc.XX, muito poucas edificações existiam para além da Igreja de Sto António e de uma pequena estância termal de águas sulfurosas situada a nascente de uma praia menos abrigada numa baía sobre um vale com uma vasta extensão de pinheiros mansos.
O Estoril foi projectado e planeado de raíz em função de um novo conceito de lazer para aqueles que gostavam e podiam ir "dar uma volta" (take a tour) ou seja fazer turismo, regalo ao alcance de uma burguesia abastada do princípio do século XX.
A industria do turismo em Portugal começa assim aqui, num lugar de excelência entre Cascais e Lisboa, com um clima e uma situação geográfica perfeita, que podia ser estância de inverno ou de verão. Construiu-se o que tinha sido traçado, decretaram-se para o efeito incentivos fiscais espécie de “Golden Visa,” desse tempo, adoptaram-se miscelâneas de estilos e tiques arquitectónicos trazidos dos Alpes e das zonas costeiras italianas ou francesas revivalismos fantasiosos que misturaram estilos de castelos e palacetes germânicos com aquilo que se pensava ser uma arquitectura típica nacional. Tudo valeu num exercício de gosto eventualmente duvidoso, mas urgente para fazer com que o “tour” turístico europeu naquele tempo passa-se também por aqui, como afinal acabou por acontecer num período áureo em que a estação do Estoril chegou a ser o terminal do Sud Express.
O turista hoje fui eu, que como outros confessa o prazer que tem no olhar romântico e nostálgico dessa arquitectura fingida de outros tempos de veraneio da nossa Reviera.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-17323307839866963252015-07-13T09:32:00.000-07:002015-07-13T09:37:15.282-07:00Monte Estoril<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-DAqIZO2iikU/VaPcOmLZV0I/AAAAAAAAEfI/gkoP1GvZJdQ/s1600/2Grelha%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-DAqIZO2iikU/VaPcOmLZV0I/AAAAAAAAEfI/gkoP1GvZJdQ/s640/2Grelha%2B1.jpeg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-5MQx3vponLY/VaPcTON0X3I/AAAAAAAAEfQ/1-Upud42QkE/s1600/ME%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-5MQx3vponLY/VaPcTON0X3I/AAAAAAAAEfQ/1-Upud42QkE/s640/ME%2B1.jpeg" /></a></div>Tantos quilómetros quantas vezes para tão menos! Menos de 15 min depois de Carcavelos no sentido contrário ao da rotina desco no único apeadeiro da linha que ainda preserva algum encanto. A estação do Monte Estoril dá directamente para o paredão e o paredão directamente para a água. Sigo pela direita numa zona que já foi praia, agora artificializada por uma muralha de protecção do paredão que alargou. Chego à praia das Moitas, afinal não se chama praia da rata como é conhecida pelos surfistas, vai-se lá saber porquê? Uns metros adiante fica a piscina oceânica que tem pela frente o belo cenário do Palácio de Palmela e pelas costas o enorme monstro de metalo-marquises que parece estar na eminência de tombar sobre nós! O melhor é pôr os olhos no horizonte, esquecer o que vai para trás e gozar a nossa Reviera a 15min de casa e a 3.10€ (ida e volta). João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-3940229355381634052015-07-12T12:08:00.000-07:002015-07-12T12:08:18.527-07:00Praia da Rainha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-1dl_6o91fj4/VaK65yJXZ2I/AAAAAAAAEek/zaejzrYmhm8/s1600/2Grelha%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-1dl_6o91fj4/VaK65yJXZ2I/AAAAAAAAEek/zaejzrYmhm8/s640/2Grelha%2B1.jpeg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-pcCW3nH5jG0/VaK692RFsSI/AAAAAAAAEes/6AaTIQXin7s/s1600/rainha%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-pcCW3nH5jG0/VaK692RFsSI/AAAAAAAAEes/6AaTIQXin7s/s640/rainha%2B1.jpeg" /></a></div>João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-86356699653363987922015-07-12T12:05:00.001-07:002015-07-12T12:05:37.103-07:00CP o Comboio da Praia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-7bbbJdWIgPs/VaK0nZUPDoI/AAAAAAAAEeM/ByGZWoKES0I/s1600/CP%2B2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7bbbJdWIgPs/VaK0nZUPDoI/AAAAAAAAEeM/ByGZWoKES0I/s640/CP%2B2.jpeg" /></a></div>A linha chama-se linha por causa do comboio da linha. O comboio da linha foi feito para servir as praias da linha. O começo da linha confunde-se com o começo dos hábitos de praia. Só recentemente é que a linha passou a servir os dormitórios e o sentido do trabalho. Hoje apanhei o comboio no sentido inverso o verdadeiro sentido, o sentido da praia. A praia da Rainha fica no centro da vila a 3 minutos da estação. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-13709124461153721392015-06-29T08:58:00.002-07:002015-06-29T08:58:52.521-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Tnyc21QhK-E/VZFqTFE6RSI/AAAAAAAAEcQ/yS_muuFAmlY/s1600/40arrif10ee.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Tnyc21QhK-E/VZFqTFE6RSI/AAAAAAAAEcQ/yS_muuFAmlY/s640/40arrif10ee.jpeg" /></a></div>Depois da praia Arrifana Sebastião, Agosto 2010 João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-39379446403075515332015-06-25T09:16:00.003-07:002015-06-25T09:16:40.631-07:00Arrifana Casa Transparente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uYrbLsL57cQ/VYwoGIcdniI/AAAAAAAAEbs/DXGjMG00_fg/s1600/34arrif10a%2B1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-uYrbLsL57cQ/VYwoGIcdniI/AAAAAAAAEbs/DXGjMG00_fg/s640/34arrif10a%2B1.jpeg" /></a></div>A Janela da "casa transparente" foi um tema recorrente nas ultimas quinzenas de férias passadas na Praia da Arrifana. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-70451798944197431872015-05-25T11:43:00.000-07:002015-05-25T16:00:45.431-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-6M8ObSEza7o/VWNkgXVdHlI/AAAAAAAAEVM/7RJsApn-D2I/s1600/Quelimane18.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-6M8ObSEza7o/VWNkgXVdHlI/AAAAAAAAEVM/7RJsApn-D2I/s640/Quelimane18.jpeg" /></a></div>Nos finais do séc XIX e inícios do séc XX a corrida das grandes potências europeias para dominar os territórios africanos de onde provinha uma boa parte das matérias primas que alimentaram os fornos da revolução industrial, geraram o enorme fosso económico e social entre o Norte e o Sul, fizeram e alimentaram duas guerras mundiais e outras tantas internas, cometeram-se injustiças sociais e políticas com as colonizações e descolonizações, foi com o passo maior que a perna, que se fez a História do séc XX.
O avião tomou o lugar do barco a vapor e do caminho de ferro, desfez-se também o sonho e a necessidade de ligar por terra Angola à Contra Costa. O <i>embraer</i> da LAM esperava ali estacionado para as limpezas de rotina, trocar os toalhetes das cabeceiras e abastecer de saquinhos de amendoins para enganar a fome até Maputo. Sabe-se agora que debaixo do asfalto da pista de Tete existem gigantescos jazigos de carvão. O aeroporto vai ter de sair dali, agora como no início do séc XX volta a ser rentável explorar exaustivamente este mineral, com tanta riqueza emergente a manutenção da paz volta a estar comprometida e a lei ambiental terá de ficar para depois. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-67910189501494067442015-03-19T08:16:00.000-07:002015-05-25T15:58:21.384-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-moh6O5n4YuI/VQrhecO9DbI/AAAAAAAAEKY/1RTivjV_7qg/s1600/africa.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-moh6O5n4YuI/VQrhecO9DbI/AAAAAAAAEKY/1RTivjV_7qg/s640/africa.jpeg" /></a></div>Enquanto os homens pescam no rio, não muito longe das margens na sombra dos embondeiros as mulheres montam pequenas vendas. Chegamos ao índico por uma via a perder de vista de coqueiros alinhados, há sempre gente a ir e a vir seja a que horas for, há sempre movimento a passo, mesmo que a próxima vila fique a largas dezenas de quilómetros. As praias na proximidade da foz do Zambeze são de água barrenta, a areia mistura-se com a terra trazida pelos rios, tubarões e crocodilos trocam territórios, o cenário de hoje das proximidades de Quelimane não será muito diferente daquele encontrado por Capelo e Ivens no ano de 1885. A viagem chegou ao fim, o mapa cor de rosa entre Angola e Moçambique tinha sido traçado a partir do final do séc. XIX pelos Portgueses que reclamaram esse pedaço de terra tão cobiçado pelas potências em ascensão de uma Europa industrial. Depois, foi o que se sabe, o ultimato dos que até aí tinham sido os nossos aliados. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-26847934248218881572014-07-23T15:21:00.001-07:002014-07-23T15:21:47.483-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-X1O1drCqGNw/U9AuSTFXa7I/AAAAAAAADuk/0z_YcALefik/s1600/Zambeze2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-X1O1drCqGNw/U9AuSTFXa7I/AAAAAAAADuk/0z_YcALefik/s640/Zambeze2.JPG" /></a></div>Quando se desligava o motor da estável chata de chapa à deriva, acertava-se o passo com a corrente constante do Rio, só assim o tempo parecia parar, só assim também o silêncio parecia poder ouvir-se, flutuava-mos à velocidade das ilhas de vegetação que se desprendiam das margens, os crocodilos mantinham-se assim serenos os hipopótamos também, parecia que só o motor desligado podia fazer sincronizar a nossa estranha presença com a vida do Zambeze. Perguntei a quem de pé pescava numa instável piroga que se volta até com a esteira de uma pequena embarcação como a nossa, se não tinham medo de pescar ali com os crocodilos, esperava uma resposta segura e confiante de quem com experiência e desenvoltura dominava aquele meio, mas a resposta do pescador desarmou-me _" Sim tenho, mas se não pescar quando voltar a minha família não tem de comer" João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-6325266980641293432014-07-18T11:52:00.002-07:002014-07-18T11:52:52.145-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zm3W-9ylQto/U8lZUBr04aI/AAAAAAAADuE/OU3IKq18oXw/s1600/Zambeze1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zm3W-9ylQto/U8lZUBr04aI/AAAAAAAADuE/OU3IKq18oXw/s640/Zambeze1.JPG" /></a></div>Mais à frente, guiados pela corrente passamos novamente por baixo da ponte Armando Emílio Guebuza, algumas milhas depois chegamos a uma bifurcação. Um braço do Zambeze segue pela esquerda, acredita-se que fosse por esse sentido que os exploradores portugueses tenham passado e fosse também esse o rumo do Rio dos Bons sinais que os levaria até Quelimane, ou talvez não! É afinal bem provável, que em 1885 quando a comitiva de Capelo e Ivens por aqui passaram que o Rio dos Bons Sinais já não fosse um braço do Zambeze tal como o fora cerca de 400 anos antes quando Vasco da Gama na sua foz assim o baptizou pelo facto de aí ter tido finalmente informações precisas de que estava certo no rumo que tomara na descoberta do caminho marítimo para a India. Afinal cerca de 130 anos depois o Zambeze nunca fora a auto estrada entre o Índico e o Atlântico que Capelo e Ivens haviam sonhado para escoar a matéria prima que alimentaria os fornos da revolução industrial que de facto mudou o mundo, mas o comboio e o barco a vapor cederam lugar ao automóvel e ao avião, dobrar o Cabo da Boa Esperança já não foi uma imposição, percorrer do Cairo ao Cabo na linha de caminho de ferro Inglesa não chegou a passar de um desenho e a nossa Linha de Benguela iniciada em 1899 (Angola 1899) nunca se chegou a cruzar com ela nem a unir-se com a Linha da Beira (Moçambique 1899. Nas margens do Zambeze com arpões, canas, redes e pirogas escavadas de troncos de árvores as gentes do Zambeze mantêm a forma de vida e as artes de pesca tal como no tempo da última epopeia dos Portugueses. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-86112139359909089492014-07-15T08:05:00.002-07:002014-07-15T08:05:16.957-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-N-IWB4Ar4Hw/U8U71dOXMrI/AAAAAAAADtU/5m-_sDJ5zTc/s1600/Quelimane14.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-N-IWB4Ar4Hw/U8U71dOXMrI/AAAAAAAADtU/5m-_sDJ5zTc/s640/Quelimane14.jpeg" /></a></div>Primeiro rumamos a montante, o pequeno motor de poucos cavalos já cansados mal conseguia vencer a corrente, no entanto, olhando as ilhas da vegetação flutuante do Zambeze que se deslocavam para jusante, o pequeno bote de chapa parecia planar. Passamos a meu ver, perto demais de um hipopótamo fêmea que vigiava os filhotes, nunca me passou pela cabeça temer hipopótamos até ouvir algumas histórias nas vésperas de partida para África. Mais à frente um banco de areia fez o motor parar. A corrente trouxe a embarcação de volta, as orelhas da fêmea estavam outra vez cada vez mais próximas. Nos peluches do IKEA ou mesmo nos documentários da Nacional Geographic as feições dos hipos sempre me pareceram "fofas" mas não aqui! Nesta altura, calculava eu traçando coordenadas com referências na vegetação das margens, devia-mos estar com o casco do bote de motor calado mesmo por cima do dorso da fêmea! Olhei a cara do timoneiro rodesiano experiente que também não me confortou. A corrente que tão depressa nos colocou sobre apuros depressa igualmente nos afastou deles. Pouco depois o motor acordou e seguimos agora ajudados pela corrente em direcção da foz. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-57099422075304823202014-05-14T14:45:00.000-07:002014-05-14T14:46:58.874-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-rgRH_JJqTO8/U3PctHkvmvI/AAAAAAAADmE/3Tv_X5SLF-o/s1600/Quelimane15.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-rgRH_JJqTO8/U3PctHkvmvI/AAAAAAAADmE/3Tv_X5SLF-o/s640/Quelimane15.jpeg" /></a></div>Foi o Dono do resort onde estivemos hospedados que acabou por quebrar o impasse.
Não podíamos esperar mais tempo, o homem do resort foi também o homem do leme desenterrou uma velha chata de chapa das arrecadações apertou a bateria do land cruiser à embarcação esconderam-se os tripés e a câmera de filmar debaixo de uns oleados e finalmente seguimos pelo Zambeze acima.João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-71825245009366782432014-04-22T17:27:00.000-07:002014-04-22T17:27:03.412-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-CGx6PS_aW1s/U1cC1iwLDzI/AAAAAAAADi0/HDk4XLwQ6po/s1600/Quelimane11.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-CGx6PS_aW1s/U1cC1iwLDzI/AAAAAAAADi0/HDk4XLwQ6po/s640/Quelimane11.jpeg" /></a></div>As inesperadas esperas geradas pela burocracia levaram a inesperados encontros e também a inesperadas histórias. O sr. Victor trabalhava no batelão que fazia a travessia dos carros e das mercadorias antes da ponte de Caia ser feita. Depois dela o batelão encostou numa das margens do Zambeze é lá que o Sr.Vitor hoje vive. Sem trabalho tornou-se pescador, conta que de noite adormece com os crocodilos a baterem no casco, sabia de cor quase todas as cidades Portuguesas, recordou com visível saudade um patrão de Coimbra que teve durante o tempo colonial, a ele lhe deve saber ler e escrever, também houve quem tenha tido essa sorte. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-53244953551355795252014-04-13T10:32:00.002-07:002014-04-13T10:32:24.934-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-8z_2_uhutR0/U0rExoiXeaI/AAAAAAAADh8/8NB0HIfJ42w/s1600/Quelimane12.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-8z_2_uhutR0/U0rExoiXeaI/AAAAAAAADh8/8NB0HIfJ42w/s640/Quelimane12.jpeg" /></a></div>Uma das heranças mais visíveis que os portugueses ali deixaram foi o empatar da burocracia. Papel qual papel? afinal já ninguém sabia que papel precisava-mos. Havia sempre alguém que devia estar e teria o tal papel, mas que, afinal naquele dia não estava, no entanto teria-mos de esperar por aquele papel ou pela tal pessoa que assinaria o tal papel. Mas qual papel? O da autorização do governo para pôr o barco na água e poder filmar. Mas afinal já trazia-mos da embaixada a autorização com selo branco, mas não servia, mas sim... mas não... certo foi que o tal papel nunca chegou a aparecer no instituto das calamidades entidade que supostamente nos conduziria Zambeze acima.
João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-46635950763385262952014-04-11T16:21:00.002-07:002014-04-11T16:21:34.429-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-CWOsu90Rlkg/U0h3VmbNMqI/AAAAAAAADhs/r26VibBftv8/s1600/Quelimane10.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-CWOsu90Rlkg/U0h3VmbNMqI/AAAAAAAADhs/r26VibBftv8/s640/Quelimane10.jpeg" /></a></div> Tentamos a outra margem, ainda pusemos o bote na água e rumamos a montante umas boas centenas de metros até que um telemóvel tocou e não autorizou percorrer nem mais um metro de rio a cima. Desembarcamos numa doca improvisada e esperamos... 3 dias!João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-19394554671602395982014-03-31T02:54:00.003-07:002014-03-31T02:54:34.556-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-kzuYRoc9av8/Uzk7KZ5I4CI/AAAAAAAADg4/BVylEZzUHm4/s1600/Quelimane13.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-kzuYRoc9av8/Uzk7KZ5I4CI/AAAAAAAADg4/BVylEZzUHm4/s640/Quelimane13.jpeg" /></a></div>Não tinham ainda desengatado o barco do reboque puxado pelo Land Cruiser quando um telemóvel tocou e do outro lado alguma autoridade não autorizou o embarque naquela pequena rampa de acesso ao Zambeze também usada para as mulheres lavarem a roupa e as crianças tomarem banho. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-11050760328403736422014-03-25T18:20:00.001-07:002014-03-31T02:44:53.833-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-2HYhzzI8tWg/UzIjt3kfY-I/AAAAAAAADgE/rnI0-Ak-NBQ/s3200/Quelimane9.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-2HYhzzI8tWg/UzIjt3kfY-I/AAAAAAAADgE/rnI0-Ak-NBQ/s640/Quelimane9.jpeg" /></a></div>Chegar ao Zambeze e navegar nele foi um dos grandes objectivos por nós traçados para Moçambique, afinal esse tinha sido o itinerário principal da viagem de Capelo e Ivens que em 1884 acreditaram que o Zambeze poderia vir a ser como uma auto-estrada de escoamento do comercio entre o Índico e o Atlântico. Tudo parecia simples depois de dispormos do que aparentemente seria mais difícil; um land cruiser e um barco com o qual procurámos embarcar no pequeno cais em Caia junto à enorme ponte rodoviária recentemente construída Armando Guebuza que une as províncias de Sofala e Zambézia, mas nem tudo correu como esperado. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-75808064275310161222014-03-18T11:01:00.003-07:002014-03-18T11:01:43.423-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-bFMPc34Xzek/UyiGwywG3GI/AAAAAAAADfM/e5nMG2mlTZM/s1600/MonPROD+1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-bFMPc34Xzek/UyiGwywG3GI/AAAAAAAADfM/e5nMG2mlTZM/s640/MonPROD+1.jpeg" /></a></div>A escala gigantesca que alguns embondeiros atinge cria relações de proporção que não parecem deste planeta, estas árvores são autênticos templos naturais, talvez também por isso, debaixo das suas copas se celebrem cerimónias religiosas. Neste templo sem cadeiras cada um leva a sua. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-598556280301839030.post-42203922711101244182014-03-01T08:22:00.001-08:002014-03-01T09:58:31.859-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-cc9cjnSbi7A/UxIFoTQrqWI/AAAAAAAADcY/X9HRQpG8qDE/s1600/Quelimane8.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-cc9cjnSbi7A/UxIFoTQrqWI/AAAAAAAADcY/X9HRQpG8qDE/s640/Quelimane8.jpeg" /></a></div>Se houve coisa que nesta viagem ficou bem acima das expectativas iniciais, foi a logística das dormidas. Partimos mentalizados que numa noite ou noutra, dadas as distâncias,a falta de lugares para pernoitar e sem tendas, seria natural que o carro pudesse vir a ser o ultimo recurso, embora sem espaço estaria-mos eventualmente mais protegidos até dos bichos, sabe-se lá que ainda andem por ali. Certo é que cobertura, quartos confortáveis, belos alpendres, grandes vistas ao acordar, ar condicionado e pequeno almoço incluído nunca faltou. João Catarinohttp://www.blogger.com/profile/09608991169385802808noreply@blogger.com0