quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Ana era uma aluna que tinha tanto de barulhenta como de interessante, um dia chegou à aula da manhã já cansada e... foi um descanso! Para todos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Neste caderno vale tudo, vão ser frequentes os borrões de tinta a repassar as folhas de trás para a frente e vice versa ou os passageiros do comboio a sentarem-se junto dos passageiros das salas de aulas e vice versa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

No "Bela Sombra" já não cheira a sardinhas, não vemos agora ninguém de trás de uma metade de bidão enferrujado a virar frangos, nem banhistas que limpem a gordura dos dedos à barriga, para alguma pena do dono que contava com nostalgia os tempos que passava atrás do assador. A Foz do Lizandro também se standartizou, o "pooc" (plano de ordenamento da orla costeira) passou por ali como um furação de construções em decks de pinho nórdico. Ficou tudo mais arrumadinho, ficou tudo mais limpinho, dizem que ficou bonito as pessoas gostam de passear para lá e para cá no passadiço, sentar para tomar um café ou comer uns cachorros na vez das sardinhas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Luzes...claquete...acção! não são muitas as vezes que levo a Lambretta até Lisboa. O "até" é por isso mesmo, Lisboa parece-me sempre muito mais distante quando vou na Lambretta.
A máquina é uma senhora máquina com 53 anos não se pode abusar e como já sai pouco, quando sai vem sempre com algumas queixas. Para rentabilizar a aventura, a Lambretta merece toda a ribalta, aplausos, projectores e alunos com um terço da idade da modelo sentam-se à volta e prestam a devida homenagem com os desenhos que fazem.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Agora tal como na primavera é de aproveitar ir desenhar para os jardins. Aqui alunos desenham no magnífico jardim do ar.co.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As vespas ficam melhor ainda se andarem aos pares, este casalinho costuma parar por ali pela Costa do Castelo.

sábado, 9 de outubro de 2010

O Rolls Royce dos livrinhos a fina flor do papel Claire Fontaine branco levemente aquecido a marfim, adoçado com baunilha, grão fino de gramagem firme, aroma suavemente envelhecido, capa dura forrada com tecidos finos seleccionados, preço requintado...se houvesse discurso no rótulo dos livrinhos como nos vinhos este teria uma etiqueta a soar qualquer coisa deste género.
A primeira vez que tive um, foi amarelo, trouxeram-me de Paris. depois fui eu a Paris quase de propósito comprar outro igual, mas dessa vez vermelho, até que um dia quis o destino que me abastecesse numa papelaria em Torres Vedras e lá estava este exemplar de capa azul.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os grandes festivais começam assim, por enquanto ainda é só um grupo de amigos roqueiros tocadores de garagem nostálgicos, que num dia do ano em Agosto se juntam numa casa de uma ex família abastada das beiras. No quintal montam um palco, comes e bebes, convidados e penetras armam tendas e o Rock and Roll faz o resto a noite toda. É o grande festival do Rock na Lameira.