sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A ainda pacata vila de Melides leva o 1º de Maio a sério!
Tudo fechado! Sentei numa esplanada sem dono, silêncio total, portas fechadas cadeiras à disposição de um desenho.
Lembrei-me do que talvez fora nos anos 60 algumas vilas algarvias antes do tsunami de betão. Foi essa espécie de silêncio de morte que anúncia a chegada de um novo maremoto que se prevê poderá vir a varrer desde a península de Troia àquela pacata vila.
Em Maio era tudo tão mais bonito, tão mais tranquilo. Naquela praia só estava uma carrinha de alguém com um cão, (como eu) um colchão e umas bolachas para o surf da manhã seguinte.
Nos primeiros dias de Maio deu um cheirinho a verão para parar a combi na relvinha da praia lá de baixo e espalhar o estental.
Loiça de esmalte, pranchão e a clássica rainha das cafeteiras.
Seguem-se uma série de desenhos que aqui despejei de enxurrada sem qualquer comentário. Coisa que não gosto de fazer, gosto de saboriar a memória que cada desenho postado me trás, assim sabe a fast food, isto porque estou de férias fora do contexto do fim das aulas e das viagens de combóio, apresso-me para acertar o passo com a cor das férias.